Por mais um ano o segmento da Venda Direta terminou registrando
crescimento. Poderia nem ser motivo para surpresa ou comentário por ser
mais um ano de resultados positivos em uma longa sequência de sucesso de
uma década... porém, esses resultados não podem passar despercebidos
diante do cenário de crise que tomou conta não apenas do noticiário, mas
da realidade de todos nós, de forma prática.
Como se explica a Venda Direta ter crescido 14% em 2008, movimentando
18,5 bilhões de Reais, sendo que justamente no período mais crítico do
ano, de outubro a dezembro de 2008, o setor obteve crescimento real de
8,7%, movimentando R$ 5,5 bilhões, quase metade das vendas do ano. E gostaria de lembra-los que em 2008 foi exatamente o ano em que a crise econômica mundial, derivada da crise no mercado imobiliário norte americano, estourou.
Esse cenário é o mais oportuno para avaliar o principal diferencial
do sistema: seu Canal de Vendas. Muito é dito sobre o canal de Venda
Direta, mas o principal diferencial que deve ser entendido é todo o
esforço de investimento em marketing e capacitação que as empresas do
setor empreendem para fortalecê-lo, muito mais do que qualquer outro
segmento.
E o fazem justamente porque esse canal tem uma peculiaridade: ele não
apenas cresce com a mobilização diária em busca de vendas, por
intermédio da atividade dos revendedores diretamente junto aos seus
clientes, ampliando as vendas regulares ou conquistando novos
consumidores – o que acontece havendo crise ou não, o que é também a
tônica de vendas de qualquer outro sistema comercial.
Há ainda um fator adicional, que potencializa o sistema justamente
nos momentos de crise, como a atual: a alavancagem desse exército de
profissionais provocada pela necessidade de trabalho ou de renda extra.
Ou seja, durante as fases adversas da economia, nas quais aumenta o
desemprego e a queda da renda familiar, a Venda Direta se apresenta como
uma opção real e efetiva para absorver mão de obra. A mecânica diária
de busca por vendas é maximizada e multiplicada por tantos quantos forem
os novos entrantes no canal de vendas do sistema.
O setor tem experimentado ainda, nos anos recentes, um aumento da
retenção deste canal, cujos protagonistas têm um perfil cada vez mais
profissional e empreendedor, acompanhando o crescimento do
empreendedorismo no país, como alternativa ao conceito cada vez mais
vago (e escasso) de emprego. Este perfil, aliado à profissionalização e melhorias na forma de compensação
das empresas do setor, tem feito com que muitas pessoas que aderiram ao
sistema como uma opção provisória, o adote como sua principal fonte de
renda e geração de riquezas e se mantenham dentro da Venda Direta por encontrarem uma
oportunidade real de crescimento, um ambiente propício à realização de
seus planos pessoais de desenvolvimento de um negócio próprio com mais
liberdade de atuação, e no qual podem explorar habilidades de realização
e mesmo de relacionamento pessoal para concretizar negócios que nem
sempre encontraram em outras atividades.
É essa realidade que permite que o setor comemore hoje, em plena
crise mundial que já não pode ser considerada apenas uma marola em nosso
território, ter iniciado 2010 com um contingente de 2 milhões de
revendedores e empreendedores ativos pelo Brasil, superando em 7,2% a marca obtida em
2007. Essa expansão do canal, paralela ao aumento da venda média de cada
revendedor em 6,4%, constitui o principal alavancador dos resultados do
mercado de Venda Direta em 2010.
Que lição o segmento pode agregar aos demais? Talvez, o de quanto é
importante estudar seu canal de vendas em profundidade e entender com
antecipação o impacto dos movimentos de mercado e da economia sobre ele,
e não sobre as vendas. O impacto sobre as vendas é mera decorrência do
comportamento de seu canal em relação ao ambiente econômico.
Ele responderá com melhores resultados na medida em que o empresário
municiá-lo sistematicamente (e não apenas esporadicamente ou à beira da
crise) com recursos materiais sólidos de trabalho (como o Network Marketing
faz com os materiais de apoio e constante treinamento que disponibiliza ao seu canal) e
argumentos consistentes e relevantes para manter os clientes e empreendedores de seu
canal interessados em seus produtos e investimentos, a despeito das crises.
Que possamos todos testemunhar nesses momentos de cautela
"mercadológica", a máxima tão disseminada de que o ideograma oriental para
o conceito de “crise” é o mesmo utilizado para o conceito de
“oportunidade”, e assim nos permitir aprender mais com outros setores
que têm aplicado esse conceito na prática.
Basta um pouco de atenção a o que está acontecendo no mundo dos negócios, para saber que o mundo mudou. Se você quer prosperidade financeira, é necessário se adaptar à essas mudanças.
Basta um pouco de atenção a o que está acontecendo no mundo dos negócios, para saber que o mundo mudou. Se você quer prosperidade financeira, é necessário se adaptar à essas mudanças.
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