segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A invenção de nós mesmos





Durante minha breve história em Network Marketing, eu aprendi que o auto-conhecimento, a auto-estima e o auto-controle e a maneira como vemos a nós mesmos estão DIRETAMENTE ligados a nosso sucesso ou fracasso. E isso serve não apenas em Network Marketing, mas em qualquer área profissional e pessoal de sua vida. E para compreender outras pessoas e a mim mesmo, assim como corrigir-me e melhorar meus hábitos quando necessário, eu passei a estudar "de leve" psicologia. E ultimamente estudei ótimos artigos e livros que acredito ser válido compartilhar no blog, para que cada um que ler este artigo, possa mudar a ideia que tem de si mesmo e entender o quanto isso é importante para o seu sucesso.
Peço a você que leia atentamente e de preferência várias vezes durante uma semana, ou o necessário para armazenar definitivamente a essência deste artigo. 


Nada mais somos do que um conjunto de memórias e experiências adquiridas e armazenadas de diversas maneiras no decorrer da vida. E isso nos torna o que somos. Aquilo que vivemos e as atitudes que tomamos em cada situação nos tornam o que somos hoje e o que seremos amanhã.  A ideia de que somos nossa memória tem enormes implicações na nossa maneira de compreender o que somos. Ela nos diz que, em última análise, não somos o que pensamos sobre nós, mas somos aquilo que está implícito. 
Pense nos dois exemplos a seguir: O primeiro trata de uma experiência realizada no início do século XX pelo médico e psicólogo suíço Édouard Claparède. Ele descobriu uma coisa intrigante sobre a memória. Uma de suas pacientes sofria de amnésia, não conseguia lembrar-se de nada. Claparède tinha que se apresentar a ela cada vez que a visitava, o que significava várias vezes ao dia. Ele então, propositalmente, passou a visitá-la a cada quinze minutos. Mesmo assim, como era de se esperar, ela não conseguia se lembrar quem ele era. 
Certo dia, num momento em que iria cumprimentá-la, ele colocou um alfinete entre os dedos. Assim que apertou a mão da paciente, o alfinete a espetou. No dia seguinte, quando voltou a visitá-la, como de costume ela não se lembrava dele. Mas quando ele estendeu a mão para cumprimentá-la, a paciente rapidamente escondeu a mão. Quando Claparède perguntou por que ela havia escondido a mão, para sua surpresa, ela não soube responder.
A experiência de Claparède chama a atenção para um fato importante. Ela revela que a memória não é apenas a capacidade maravilhosa que nos transporta para eventos passados. Ela também é uma série de sensações implícitas das quais não temos consciência e que nos influenciam sem que percebamos. 
Vejamos outro exemplo que mostra claramente a influência implícita da memória sobre nossas atitudes. Dois pesquisadores, Gary Wells, da Unversidade de Ohio - EUA e Richard Petty, da Universidade de Iowa -EUA, recrutaram um grupo de alunos para o que eles disseram ser um teste para uma indústria de fones de ouvido de tecnologia avançada. Ao entregar os fones para os estudantes, os pesquisadores explicaram que o objetivo do fabricante era testar o desempenho dos aparelhos quando a cabeça do ouvinte estava em movimento. Os estudantes foram divididos em 3 grupos iguais, chamados A, B e C. Cada um dos grupos recebeu instruções específicas sobre os movimentos que deveriam fazer com a cabeça enquanto ouvissem o conteúdo do experimento. O grupo A foi orientado a movimentar a cabeça para cima e para baixo; o grupo B deveria mexer a cabeça para os lados; e o grupo C manter a cabeça imóvel.

Primeiro eles escutaram uma música da Linda Ronstadt, depois uma dos Eagles e, por último, um editorial de rádio que defendia o aumento das mensalidades das universidades que os alunos frequentavam. O editorial sugeria um aumento dos atuais US$587 para US$750. Quando os estudantes concluíram o teste, foram convidados a responder um pequeno questionário sobre a qualidade dos fones e seu efeito com o movimento da cabeça. Mas havia um "gancho": com certa discrição, Wells e Petty inseriram, no final do questionário, a pergunta que de fato lhes interessava: " Em sua opinião qual deveria ser o valor da mensalidade da faculdade?"
O resultado foi impressionante. Para os alunos do grupo C, que permaneceram com a cabeça parada, o valor atual de US$ 587, estava bom. Os do grupo B, que mexiam a cabeça para os lados como se fosse um sinal negativo, acharam a ideia de aumento um absurdo. Para eles, o preço ideal seria em torno de US$467, ou seja, 120 a menos do que o preço atual. O grupo A, que mexeu a cabeça para cima e para baixo, como se fosse um sinal positivo, concordou significativamente com o aumento do preço da mensalidade. Para os estudantes desse grupo, o valor ideal da mensalidade deveria ser US$646. Mesmo sem saber que estavam fazendo um sinal que, em outras circunstâncias, significa um movimento positivo ou negativo, a reação dos estudantes foi drasticamente influenciada por esses movimentos. 

E o que há de importante para seu sucesso nesses dois estudos que eu narrei acima?
Nessas experiências - a do caso da amnésia e a dos fones de ouvido - existem pistas claras sobre o quanto os padrões mentais implícitos que compõem nossa autoimagem são decisivos nos resultados que obtemos na vida.


A primeira é de que a memória é muito além daquilo que guardamos na nossa mente e que acessamos quando desejamos. Ou seja, nós temos dois tipos de memória: a explícita e a implícita. A explícita é fácil de entender, está sempre a nossa disposição na forma consciente, como o número do seu telefone, o nome de uma pessoa, sua senha, data de aniversário, etc. 
A implícita é mais sutil e muito mais insidiosa. Ela é composta de sentimentos, sensações, emoções e acordos que fazemos com nós mesmos; e por isso ela é muito mais poderosa. 

Com o passar dos anos, vamos acumulando lembranças de experiências passadas. Cada vez que essa experiência se repete, reforçamos essa lembrança. Até que elas se tornem parte do conjunto de padrões de pensamento que compõem a ideia central que temos de nós. Com o tempo, nos tornamos um reflexo desses padrões. A partir de então, eles passam a agir sem nossa consciência ou consentimento. Esse tipo de memória, que age sem que percebamos, é a memória implícita. Uma vez que nós tenhamos definido uma ideia sobre nossas capacidades, ela se torna parte de nossa memória implícita e passa a controlar nossos resultados.  
(Agora eu deixo uma pergunta para você refletir antes de seguir adiante: Qual é a ideia que você tem de si mesmo?)

A segunda implicação dessas experiências é que de fato somos, em grande parte, o resultados dos acordos implícitos que guardamos na memória. De certa maneira, isso é fácil de entender. Basta lembrar que movimentar a cabeça para cima e para baixo, tanto quanto para os lados, são convenções armazenadas na nossa memória implícita. Para serem compreendidos, esses movimentos requerem a existência de um acordo anterior, que os estabeleça como normas. O segredo e ao mesmo tempo o poder da memória implícita estão no fato de arquivar padrões mentais que definem certos tipos de comportamentos. Uma vez que adquirimos esses padrões mentais, passamos a nos comportar de acordo com eles e dificilmente lembramos da sua existência. Da mesma forma como sentamos na bicicleta e saímos andando sem acionar nossa memória explicita, esses padrões mentais nos fazem agir involuntariamente. Por isso confundimos quem somos com esses padrões. Eles assumem nossa identidade e se tornam realmente quem somos. O que isso quer dizer é que somos, basicamente, nossos padrões mentais implícitos, impostos por nós mesmo no passado e no presente. São eles que definem nossa autoimagem. 
(Com quais padrões mentais você tem alimentado sua mente?)

A terceira implicação dessas experiências, e talvez a mais importante, é a de que, se somos nossas memória implícita e se ela é composta por sentimentos, emoções e acordos acumulados ao longo dos anos, e se somos nós quem construímos essa memória, por consequência construímos nós mesmos. 
Isso nos leva a uma conclusão ÓBVIA e que IGNORAMOS: SE SOMOS NOSSA PRÓPRIA CRIAÇÃO, PODEMOS NOS REINVENTAR E NOS CONSTRUIR DA FORMA COMO GOSTARÍAMOS DE SER. 
(Como VOCÊ tem moldado a SUA vida?)


Como disse a escritora espanhola em seu livro "A Louca da Casa": 
"Nós inventamos nossas lembranças, o que é o mesmo que dizer que inventamos a nós mesmos, porque nossa identidade reside na memória, no relato de nossa biografia ... Portanto, poderíamos deduzir que os seres humanos são, acima de tudo, romancistas, autores de um romance cuja escritura dura toda a existência e no qual assumem o papel de protagonistas."

O mesmo conceito é defendido por inúmeros teóricos e pensadores, como o renomado cineasta Luis Buñuel, que se tornou famoso pela sua definição do ser humano: "Somos nossa memória e sem ela não somos ninguém." Quando diz que somos nossa memória, ele fala da memória implícita, que exerce uma forte influência sobre nossas vidas. 

Então, se você diz que não consegue fazer isso ou aquilo; Que não consegue sair da situação em que se encontra; Que coloca a culpa de todos os acontecimentos de sua vida em outras pessoas ou situações; E que pior ainda, nega tal fato; Que está sempre esperando o sucesso cair em seu colo ou seus problemas se resolverem instantaneamente, como mágica, eu gostaria de lhe dizer uma coisa: 
SEJA LÁ ONDE VOCÊ SE ENCONTRA HOJE, A CULPA É SUA.
Dê-se os parabéns, ou caso oposto, reflita, mude e entre em ação RÁPIDO. 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Por trás do Sucesso! #7 - ESTRUTURA

O sucesso requer estrutura. Para cumprir metas e realizar sonhos, é preciso o que isso acarreta. É preciso estruturar-se, bem como estruturar o rumo a ser tomado. E não se esqueça de sua vida pessoal - é preciso haver equilíbrio e estrutura na sua vida profissional e pessoal. Se não houver estrutura na vida pessoal, você poderá acabar se transformando num workaholic - um viciado em trabalho - o que, no fim, poderá causar mais problemas do que benefícios. 
Nunca é demais enfatizar a importância do equilíbrio entre sua vida profissional e pessoal. O sucesso ou a luta para se tornar bem-sucedido é acompanhado pela tendência de ser engolido pelo processo e, a menos que se seja muito cauteloso, é muito fácil ficar esgotado e se afastar ainda mais de suas metas. 
A vida social é parte integrante do processo que conduz ao êxito. São os momentos longe do trabalho que têm potencial de recarregar suas baterias. Esgotar-se não é proveitoso para você e para os que o cercam, por isso estruture seu tempo e a si mesmo de modo a aproximar-se da realização das metas que fixou para você. Não faça planos apenas para alcançar metas, planeje também como se divertir nessa jornada. De que adianta fazer tudo para sua família, ganhar dinheiro para adquirir aquela casa dos sonhos, mandar os filhos para uma ótima escola ou comprar um carro mais moderno, se você nunca usufrui de nada disso? A família e os amigos precisam ficar exatamente onde estão: perto de você. E o Network Marketing proporciona essa facilidade. O trabalho e a proximidade da família e amigos e por fim uma ótima vida social e com tempo suficiente para o lazer. 
Não afaste todos de você, imaginando que, quando "chegar lá", poderá simplesmente recomeçar de onde parou: leve-os junto nessa jornada. Gosto de contar a meus amigos e familiares em que ponto me encontro em relação a minhas metas e tenho amigos que também contam as suas histórias. Isso não só nos aproxima uns dos outros e de nossos sonhos, como também nos torna, de certa forma, responsáveis. 
Certifique-se de ter a estrutura e o equilíbrio necessários para lutar por suas metas e seus sonhos. Ser bem-sucedido exigirá muito tempo, empenho e planejamento, portanto, acerte desde o início. 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Por trás do Sucesso! #6 - EXCELÊNCIA

FAÇA O QUE FIZER, FAÇA-O BEM FEITO! Esse é um conselho que minha mãe me dava durante a infância durante toda minha vida. Acredito que a maioria dos pais que se preocupam com seus filhos lhes dão esse mesmo conselho.
E confesso que demorei um bom tempo para botar em prática esse conselho que minha mãe me dava. Porém, a partir do momento que eu iniciei, esse conceito de fazer TUDO bem feito, cresceu e hoje faz parte de mim. Hoje, faço tudo com excelência e sempre passo essa mensagem para frente, pois esse estado mental - da excelência - é essencial para o sucesso. Costumo dizer para quem me pede um conselho à respeito da carreira que irá seguir: "Se você quiser ser um gari, tudo bem, contando que seja o melhor gari do mundo." O sucesso exige excelência, e o sucesso a longo prazo exige que a excelência faça parte de você. Não há sentido em se destacar em apenas uma área da vida. É preciso que tudo em sua vida seja importante: excelência na atitude, nos hábitos, no casamento, na vida familiar, no trabalho, em network marketing, em tudo.

Se você se concentrar em se sobressair em tudo o que fizer, sua jornada será mais agradável e equilibrada. Se você é bem-sucedido e já se destacou entre a multidão alcançando mais que os outros, descobriu um dos significados do sucesso. Mantê-lo vai depender do grau de esforço e excelência que você agregar a tudo o que fizer dali em diante.
Guarde bem o que eu vou lhe dizer e faça alguma coisa para tornar essas palavras a SUA realidade:
Pessoas bem-sucedidas não fazem só o que é exigido, elas se sobressaem e fazem o inesperado. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Por trás do Sucesso! #5 - CARÁTER

O caráter será o teste que vai determinar se seu sucesso será longo e proveitoso ou de curta duração. Fico espantado diante da superficialidade de caráter que tenho visto em minha curta vida profissional. Encontrei pessoas que prometem mundos e fundos e não deram nada, e outras que mentiram deslavadamente apenas em proveito próprio. 
Se você quiser sucesso em sua profissão, em sua network e na vida, deverá garantir que possui um caráter ilibado. Ele será posto à prova todos os dias com problemas que aterrissam em sua mesa ou em seu local de trabalho. O caráter é o elemento que o distingue das outras pessoas. 
Você vai constatar que pessoas bem-sucedidas são únicas. Naturalmente, você pode usar uma pessoa bem-sucedida como modelo, mas, em última instância, não poderá copiar o caráter ou comportamento ético - essas características têm de ser suas e devem ser genuínas. 
Ultimamente, tenho observado nos jornais e no noticiário da televisão quantas pessoas bem-sucedidas estão se dando mal. São, por exemplo, empresários que eram muito populares no mundo dos negócios há apenas alguns meses e que agora caíram em desgraça. Embora se pudesse olhar para eles e dizer que eram um excelente retrato de sucesso, a verdade é que várias áreas deixavam a desejar, e acho que a mais importante era o caráter. Apresentar sinais externos de sucesso está longe de ser o suficiente, pois são características  muito artificiais, que se perdem facilmente. O verdadeiro sucesso começa dentro de nós: é preciso ser dotado de um caráter do mais elevado padrão e ter um comportamento ético adequado tanto nos negócios quanto na vida pessoal. 
Uma pessoa verdadeiramente bem-sucedida será seguida por vários indivíduos. Não só em Network Marketing, mas em qualquer área da vida. Isso, porém, exige responsabilidade. Existe uma frase que li no livro "O Pequeno Príncipe" que diz: "Tu és eternamente responsável por aquilo que cativas." Em outras palavras, esta frase diz que você é responsável por aqueles que te observam, quer se trate de seus empregados, seu patrão, seus downlines, uplines, ou mesmo amigos e familiares. 
Seu caráter, com certeza, vai se manifestar nos tempos difíceis. Você desiste ou continua lutando? Você permite que outras pessoas lhe digam o que quer da vida ou você permanece focado e se compromete a buscar o que deseja? 

Cuide de seu caráter e os outros lhe seguirão como exemplo. Cuide de seu caráter, pois durante os tempos difíceis, ele cuidará de você. 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Por trás do Sucesso! #4 - COMPROMETIMENTO

Qual seu grau de comprometimento em relação ao sucesso, sonhos e objetivos?
Eles dominam seus pensamentos, ou você apenas espera que, algum dia, consiga realizá-los? 

Quando se trata de lutar pelo que desejam, muitas pessoas costumam seguir o caminho menos complicado.
É muito fácil medir o comprometimento em relação ao sucesso: basta perguntar-se se mudaria o rumo caso surgisse algo melhor. Se a resposta for "sim", é evidente que o que você está tentando atingir - seus sonhos e metas - não representa uma paixão incontrolável para você. Comprometimento significa manter-se focado em suas metas, seus sonhos e seu sucesso, custe o que custar. 

Não desistir jamais é o fator que separa indivíduos bem-sucedidos dos demais.  Tomamos conhecimento de várias histórias de donos de empresas importantes e bem-sucedidas que faliram, mas que retornaram com força ainda maior. O comprometimento deles para com a meta nunca mudou, apenas foi um pouco abalado ao longo do caminho. O grau de comprometimento necessário para realizar esses sonhos e metas terá de ser maior do que antes.
Se você compreender cada uma das sete palavras para o sucesso, não importa se não conseguir o inteiro esperado, da próxima vez estará na frente por tê-las compreendido e aplicado. 

Uma noite dessas, enquanto eu assistia televisão, passou um programa sobre a natureza cujo tema eram os lagartos, seu papel e sobrevivência. Um trecho sobre o camaleão me fascinou e eu aprendi uma valiosa lição que desejo compartilhar com vocês. O camaleão tem a capacidade de camuflar no ambiente e ainda mais notável é sua habilidade de olhar para direções diferentes com cada um dos olhos ao mesmo tempo. Assim que um olho identifica um alimento em potencial, o camaleão precisa fazer com que o outro enfoque o alvo, e ele só conseguirá atacar a presa quando conseguir vê-la com ambos os olhos. Ao assistir a essa cena, pensei em quantas pessoas (e até eu mesmo) se esquecem de aplicar  mesmo princípio na jornada para o sucesso: costumamos nos concentrar em ações e não no resultado final, no quadro geral. DEVEMOS nos concentrar no ponto para o qual nos dirigirmos; PRECISAMOS NOS COMPROMETER em ser bem-sucedidos, não importa o que atravesse nosso caminho. Pare de procurar algo mais fácil a seu redor. FOQUE no seu objetivo e vá em frente.