terça-feira, 24 de dezembro de 2013

FELIZ RENASCIMENTO DO SOL



Roma, século 2, dia 25 de dezembro. A população está em festa, em homenagem ao nascimento daquele que veio para trazer benevolência, sabedoria e solidariedade aos homens. Cultos religiosos celebram o ícone, nessa que é a data mais sagrada do ano. Enquanto isso, as famílias apreciam os presentes trocados dias antes e se recuperam de uma longa comilança.
Mas não. Essa comemoração não é o Natal. Trata-se de uma homenagem à data de “nascimento” do deus persa Mitra, que representa a luz e, ao longo do século 2, tornou-se uma das divindades mais respeitadas entre os romanos. Qualquer semelhança com o feriado cristão, no entanto, não é mera coincidência.
A história do Natal começa, na verdade, pelo menos 7 mil anos antes do nascimento de Jesus. É tão antiga quanto a civilização e tem um motivo bem prático: celebrar o solstício de inverno, a noite mais longa do ano no hemisfério norte, que acontece no final de dezembro. Dessa madrugada em diante, o sol fica cada vez mais tempo no céu, até o auge do verão. É o ponto de virada das trevas para luz: o “renascimento” do Sol. Num tempo em que o homem deixava de ser um caçador errante e começava a dominar a agricultura, a volta dos dias mais longos significava a certeza de colheitas no ano seguinte. E então era só festa. Na Mesopotâmia, a celebração durava 12 dias. Já os gregos aproveitavam o solstício para cultuar Dionísio, o deus do vinho e da vida mansa, enquanto os egípcios relembravam a passagem do deus Osíris para o mundo dos mortos. Na China, as homenagens eram (e ainda são) para o símbolo do yin-yang, que representa a harmonia da natureza. Até povos antigos da Grã-Bretanha, mais primitivos que seus contemporâneos do Oriente, comemoravam: o forrobodó era em volta de Stonehenge, monumento que começou a ser erguido em 3100 a.C. para marcar a trajetória do Sol ao longo do ano.
A comemoração em Roma, então, era só mais um reflexo de tudo isso. Cultuar Mitra, o deus da luz, no 25 de dezembro era nada mais do que festejar o velho solstício de inverno – pelo calendário atual, diferente daquele dos romanos, o fenômeno na verdade acontece no dia 20 ou 21, dependendo do ano. Seja como for, esse culto é o que daria origem ao nosso Natal. Ele chegou à Europa lá pelo século 4 a.C., quando Alexandre, o Grande, conquistou o Oriente Médio. Centenas de anos depois, soldados romanos viraram devotos da divindade. E ela foi parar no centro do Império.
Mitra, então, ganhou uma celebração exclusiva: o Festival do Sol Invicto. Esse evento passou a fechar outra farra dedicada ao solstício. Era a Saturnália, que durava uma semana e servia para homenagear Saturno, senhor da agricultura. “O ponto inicial dessa comemoração eram os sacrifícios ao deus. Enquanto isso, dentro das casas, todos se felicitavam, comiam e trocavam presentes”, dizem os historiadores Mary Beard e John North no livro Religions of Rome (“Religiões de Roma”, sem tradução para o português). Os mais animados se entregavam a orgias – mas isso os romanos faziam o tempo todo. Bom, enquanto isso, uma religião nanica que não dava bola para essas coisas crescia em Roma: o cristianismo.
Solstício cristão
As datas religiosas mais importantes para os primeiros seguidores de Jesus só tinham a ver com o martírio dele: a Sexta-Feira Santa (crucificação) e a Páscoa (ressurreição). O costume, afinal, era lembrar apenas a morte de personagens importantes. Líderes da Igreja achavam que não fazia sentido comemorar o nascimento de um santo ou de um mártir – já que ele só se torna uma coisa ou outra depois de morrer. Sem falar que ninguém fazia idéia da data em que Cristo veio ao mundo – o Novo Testamento não diz nada a respeito. Só que tinha uma coisa: os fiéis de Roma queriam arranjar algo para fazer frente às comemorações pelo solstício. E colocar uma celebração cristã bem nessa época viria a calhar – principalmente para os chefes da Igreja, que teriam mais facilidade em amealhar novos fiéis. Aí, em 221 d.C., o historiador cristão Sextus Julius Africanus teve a sacada: cravou o aniversário de Jesus no dia 25 de dezembro, nascimento de Mitra. A Igreja aceitou a proposta e, a partir do século 4, quando o cristianismo virou a religião oficial do Império, o Festival do Sol Invicto começou a mudar de homenageado. “Associado ao deus-sol, Jesus assumiu a forma da luz que traria a salvação para a humanidade”, diz o historiador Pedro Paulo Funari, da Unicamp. Assim, a invenção católica herdava tradições anteriores. “Ao contrário do que se pensa, os cristãos nem sempre destruíam as outras percepções de mundo como rolos compressores. Nesse caso, o que ocorreu foi uma troca cultural”, afirma outro historiador especialista em Antiguidade, André Chevitarese, da UFRJ.
Não dá para dizer ao certo como eram os primeiros Natais cristãos, mas é fato que hábitos como a troca de presentes e as refeições suntuosas permaneceram. E a coisa não parou por aí. Ao longo da Idade Média, enquanto missionários espalhavam o cristianismo pela Europa, costumes de outros povos foram entrando para a tradição natalina. A que deixou um legado mais forte foi o Yule, a festa que os nórdicos faziam em homenagem ao solstício. O presunto da ceia, a decoração toda colorida das casas e a árvore de Natal vêm de lá. Só isso.
Outra contribuição do norte foi a idéia de um ser sobrenatural que dá presentes para as criancinhas durante o Yule. Em algumas tradições escandinavas, era (e ainda é) um gnomo quem cumpre esse papel. Mas essa figura logo ganharia traços mais humanos.
Nasce o Papai Noel
Ásia Menor, século 4. Três moças da cidade de Myra (onde hoje fica a Turquia) estavam na pior. O pai delas não tinha um gato para puxar pelo rabo, e as garotas só viam um jeito de sair da miséria: entrar para o ramo da prostituição. Foi então que, numa noite de inverno, um homem misterioso jogou um saquinho cheio de ouro pela janela (alguns dizem que foi pela chaminé) e sumiu. Na noite seguinte, atirou outro; depois, mais outro. Um para cada moça. Aí as meninas usaram o ouro como dotes de casamento – não dava para arranjar um bom marido na época sem pagar por isso. E viveram felizes para sempre, sem o fantasma de entrar para a vida, digamos, “profissional”. Tudo graças ao sujeito dos saquinhos. O nome dele? Papai Noel.
Bom, mais ou menos. O tal benfeitor era um homem de carne e osso conhecido como Nicolau de Myra, o bispo da cidade. Não existem registros históricos sobre a vida dele, mas lenda é o que não falta. Nicolau seria um ricaço que passou a vida dando presentes para os pobres. Histórias sobre a generosidade do bispo, como essa das moças que escaparam do bordel, ganharam status de mito. Logo atribuíram toda sorte de milagres a ele. E um século após sua morte, o bispo foi canonizado pela Igreja Católica. Virou são Nicolau.
Um santo multiuso: padroeiro das crianças, dos mercadores e dos marinheiros, que levaram sua fama de bonzinho para todos os cantos do Velho Continente. Na Rússia e na Grécia Nicolau virou o santo nº1, a Nossa Senhora Aparecida deles. No resto da Europa, a imagem benevolente do bispo de Myra se fundiu com as tradições do Natal. E ele virou o presenteador oficial da data. Na Grã-Bretanha, passaram a chamá-lo de Father Christmas (Papai Natal). Os franceses cunharam Pére Nöel, que quer dizer a mesma coisa e deu origem ao nome que usamos aqui. Na Holanda, o santo Nicolau teve o nome encurtado para Sinterklaas. E o povo dos Países Baixos levou essa versão para a colônia holandesa de Nova Amsterdã (atual Nova York) no século 17 – daí o Santa Claus que os ianques adotariam depois. Assim o Natal que a gente conhece ia ganhando o mundo, mas nem todos gostaram da idéia.
Natal fora-da-lei
Inglaterra, década de 1640. Em meio a uma sangrenta guerra civil, o rei Charles 1º digladiava com os cristãos puritanos – os filhotes mais radicais da Reforma Protestante, que dividiu o cristianismo em várias facções no século 16.
Os puritanos queriam quebrar todos os laços que outras igrejas protestantes, como a anglicana, dos nobres ingleses, ainda mantinham com o catolicismo. A idéia de comemorar o Natal, veja só, era um desses laços. Então precisava ser extirpada.
Primeiro, eles tentaram mudar o nome da data de “Christmas” (Christ’s mass, ou Missa de Cristo) para Christide (Tempo de Cristo) – já que “missa” é um termo católico. Não satisfeitos, decidiram extinguir o Natal numa canetada: em 1645, o Parlamento, de maioria puritana, proibiu as comemorações pelo nascimento de Cristo. As justificativas eram que, além de não estar mencionada na Bíblia, a festa ainda dava início a 12 dias de gula, preguiça e mais um punhado de outros pecados.
A população não quis nem saber e continuou a cair na gandaia às escondidas. Em 1649, Charles 1º foi executado e o líder do exército puritano Oliver Cromwell assumiu o poder. As intrigas sobre a comemoração se acirraram, e chegaram a pancadaria e repressões violentas. A situação, no entanto, durou pouco. Em 1658 Cromwell morreu e a restauração da monarquia trouxe a festa de volta. Mas o Natal não estava completamente a salvo. Alguns puritanos do outro lado do oceano logo proibiriam a comemoração em suas bandas. Foi na então colônia inglesa de Boston, onde festejar o 25 de dezembro virou uma prática ilegal entre 1659 e 1681. O lugar que se tornaria os EUA, afinal, tinha sido colonizado por puritanos ainda mais linha-dura que os seguidores de Cromwell. Tanto que o Natal só virou feriado nacional por lá em 1870, quando uma nova realidade já falava mais alto que cismas religiosas.
Tio Patinhas
Londres, 1846, auge da Revolução Industrial. O rico Ebenezer Scrooge passa seus Natais sozinho e quer que os pobres se explodam “para acabar com o crescimento da população”, dizia. Mas aí ele recebe a visita de 3 espíritos que representam o Natal. Eles lhe ensinam que essa é a data para esquecer diferenças sociais, abrir o coração, compartilhar riquezas. E o pão-duro se transforma num homem generoso.
Eis o enredo de Um Conto de Natal, do britânico Charles Dickens. O escritor vivia em uma Londres caótica, suja e superpopulada – o número de habitantes tinha saltado de 1 milhão para 2,3 milhões na 1a metade do século 19. Dickens, então, carregou nas tintas para evocar o Natal como um momento de redenção contra esse estresse todo, um intervalo de fraternidade em meio à competição do capitalismo industrial. Depois, inúmeros escritores seguiram a mesma linha – o nome original do Tio Patinhas, por exemplo, é Uncle Scrooge, e a primeira história do pato avarento, feita em 1947, faz paródia a Um Conto de Natal. Tudo isso, no fim das contas, consolidou a imagem do “espírito natalino” que hoje retumba na mídia. Quer dizer: quando começar o próximo especial de Natal da Xuxa, pode ter certeza de que o fantasma de Dickens vai estar ali.
Outra contribuição da Revolução Industrial, bem mais óbvia, foi a produção em massa. Ela turbinou a indústria dos presentes, fez nascer a publicidade natalina e acabou transformando o bispo Nicolau no garoto-propaganda mais requisitado do planeta. Até meados do século 19, a imagem mais comum dele era a de um bispo mesmo, com manto vermelho e mitra – aquele chapéu comprido que as autoridades católicas usam. Para se enquadrar nos novos tempos, então, o homem passou por uma plástica. O cirurgião foi o desenhista americano Thomas Nast, que em 1862, tirou as referências religiosas, adicionou uns quilinhos a mais, remodelou o figurino vermelho e estabeleceu a residência dele no Pólo Norte – para que o velhinho não pertencesse a país nenhum. Nascia o Papai Noel de hoje. Mas a figura do bom velhinho só bombaria mesmo no mundo todo depois de 1931, quando ele virou estrela de uma série de anúncios da Coca-Cola. A campanha foi sucesso imediato. Tão grande que, nas décadas seguintes, o gorducho se tornou a coisa mais associada ao Natal. Mais até que o verdadeiro homenageado da comemoração. Ele mesmo: o Sol.

domingo, 18 de agosto de 2013

Diga NÃO !!!



Diga NÃO à liberdade que te oferecem, se ela é só a liberdade dos que querem te oferecer. Porque a liberdade que é tua não passa pelo decreto arbitrário dos outros.
Diga NÃO à ordem das ruas, se ela é só a ordem do terror. Porque ela tem de nascer em ti, da paz da tua consciência, e não há ordem mais perfeita do que a ordem dos cemitérios.
Diga NÃO à cultura com que queiram lhe promover, se a cultura for apenas um prolongamento da política. Porque a cultura não tem que ver com a ordem estatal, mas com a inteira liberdade de ti; não é um modo de se descer, mas de subir; não é um luxo de elitismo, mas um modo de seres humano em toda a sua plenitude.
Diga NÃO até ao pão com que pretendem te alimentar, se tiveres de pagá-lo com a renúncia de ti mesmo. Porque não há uma só forma de o negarem, negando-o, mas lhe infligindo como preço a tua humilhação.
Diga NÃO à justiça com que queiram lhe redimir, se ela é apenas um modo de se redimir o redentor. Porque ela não passa nunca por um código, antes de passar pela certeza que tu sabes ser justo.
Diga NÃO à verdade que te pregam, se ela é a mentira com que o pregador te ilude. Porque a verdade tem a face do Sol e não há noite nenhuma que prevaleça contra ela.
Diga NÃO à unidade que te impõem, se ela é apenas essa imposição. Porque a unidade é apenas a necessidade irreprimível de nos reconhecermos irmãos.
Diga NÃO a todo o partido que te queiram pregar, se ele é apenas a promoção de uma ordem de rebanho. Porque sermos todos irmãos não é sermos ordenhados em gado sob o comando de um pastor.
Diga NÃO ao ódio e à violência com que te queiram legitimar uma luta fraticida. Porque a justiça há de nascer de uma consciência iluminada para a verdade e ao amor; e o que se semeia no ódio é ódio até o fim e só dá frutos de sangue.
Diga NÃO, mesmo à igualdade, se ela é apenas um modo de te nivelarem pelo mais baixo e não pelo mais alto que também existe em ti. Porque ser igual na miséria e em toda a espécie de degradação não é ser promovido a Homem; mas despromovido à animal.
Diga NÃO à hierarquia, quando as ideias de teus superiores corromperem a verdadeira essência do corporativo que se faz parte. A essência de todo um grupo deve ser sempre mantida para a saúde posterior dele mesmo.

E é do NÃO, que te limita e degrada, que tu hás de construir o SIM da tua dignidade.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Uma Receita Para o Fracasso Empresarial


Muitas vezes me deparo com empreendedores formulando perguntas que no fundo buscam resposta para um grande dilema: qual o segredo do sucesso no mundo empresarial? E o que mais existe hoje, são livros e mais livros como: "O Segredo do Sucesso", "10 Mandamentos Para o Sucesso", "Receita Para o Sucesso", etc. 
Com toda certeza existem certas atitudes que nos levam a ter mais resultados do que outros. Entretanto, coloco que não existe receita pronta, pelo menos não como uma receita de bolo ou coisa parecida. Por outro lado, existe receita para o fracasso. E, muitas vezes, conhecer o passo a passo para o fracasso ajuda muito! Sabe qual é a receita para o fracasso? Vamos lá:
  • Pegue toda sua energia, entusiasmo e dinheiro e coloque num negócio sem qualquer preparação.
  • Junte  com uma pitada de fé que tudo vai dar certo e não deixe de colocar a culpa no governo e nos colaboradores pelos primeiros fracassos.
  • Continue no dia a dia sem controlar o fluxo de caixa e fique preso atrás de uma mesa enquanto seus clientes reclamam de tudo.
  • Esqueça o marketing e as novas tecnologias, bem como os treinamentos e capacitações.
  • Junte tudo numa vida estressante.
  • Pronto! Se você não quebrar seu negócio, é porque teve uma doença que quebrou você antes.

A forma de gerir negócios mudou

No mundo de hoje, não dá mais pra confiar somente no trabalho duro para guiar suas ações. Não estou dizendo que trabalho duro não seja importante. Estou afirmando que não é o bastante! 
Nestes dias tão competitivos, antes de se sair fazendo, tem que parar para planejar. Conhecer o mercado, os potenciais clientes, as formas de atingi-los, o capital envolvido para abertura e primeiros meses de funcionamento, o número ideal de colaboradores, capacitação e treinamento para você e eles, quem são seus concorrentes, seus fornecedores, entre outras informações básicas para se dar um primeiro passo na abertura de um negócio.
Feito isto, e tomada a decisão de abrir sua empresa, muitas outras ações são necessárias, que deverão fazer parte do dia a dia do empreendedor. É cuidar da empresa, não só nos aspectos de comprar e vender, mas também ouvindo o cliente, negociando com fornecedores, acompanhando as tecnologias que influenciam cada vez mais. Fazer pesquisas para ver o que os concorrentes andam fazendo também é muito importante. Cuidando desse bicho arisco chamado dinheiro, tão difícil de conquistar e tão fácil de fugir. E nunca esquecer de treinar e treinar-se: não só sua equipe mas também você. 
As verdades de ontem podem não ser mais as de hoje.

Empreender é explorar limites e planejar

Engraçado, lendo as palavras acima, até parece que estou dando a receita do sucesso… O que posso dizer é que fazer estas ações não é garantia de sucesso, mas não fazê-las é garantia de fracasso! O que gera resultados na vida é a ação. Agir, sair da zona de conforto, buscar a expansão, o crescimento! Daí vem a conclusão: o pior fracasso é nunca tentar.
Se você refletiu que empreender é complicado, acertou. Empreender é um verbo de conjugação diária, que necessita de atenção constante e muito afinco em prol de se atingir os objetivos. Mas é uma das ações humanas que mais traz realização!
Se deseja ter sucesso na arte de empreender, convido você a conhecer verdadeiramente seus potenciais e limitações, para a partir daí pensar em buscar sua auto-realização através do mundo dos negócios. Se você tende a usar alguns componentes da fórmula do fracasso no seu dia a dia, fica a dica: mude! A mudança nunca é fácil, mas é simples. São pequenos atos de disciplina diária com foco em resultados, fugindo da zona de conforto e evitando cair na tentação do caminho mais fácil.
Será que você consegue essas mudanças? Só depende de quem mudar? O fracasso faz parte da vida humana, mas se você chegou até aqui é porque teve muito mais sucessos que fracassos na vida. Fuja das ações que geram fracassos e você pode estar construindo sua própria receita de sucesso empresarial. Mas lembre-se: fracassar faz parte da vida; nunca tenha medo de fracassar. Churchill já ensinava: “O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo”.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Reflexão



“O Reino de Deus está dentro de vós.” (Jesus Cristo em Lucas 17:21)

Se todos os ensinamentos encontrados nas escrituras sagradas do mundo desaparecessem repentinamente e apenas restasse esta singela frase, nada teria se perdido.
“Certa vez, tendo sido interrogado pelos fariseus sobre quando viria o Reino de Deus, Jesus respondeu: “O Reino de Deus não vem do modo visível, nem se dirá: “Aqui está”, ou “Lá está”; porque o Reino de Deus está dentro de vós.” (Lucas 17:20,21)
 Esta frase afirma que tudo que é necessário para alcançarmos a Deus, está dentro de cada um; afirma que não precisamos de intermediários e afirma, também, que o Reino de Deus está aqui e agora. Sim, poucas palavras que dizem tudo o que é necessário saber...
No entanto, o que vemos por aí, sendo pregado pela cristandade é exatamente o oposto do que foi ensinado pelo Cristo. O aforismo do Grande Instrutor nos esclarece que, dentro de nós, está a melhor Igreja, o melhor Templo e o melhor guia espiritual; não necessitamos de nada exterior a nós mesmos para nos libertarmos. Na verdade, ignorando este ensinamento, somos cada vez mais e mais escravizados.
O que mais se vê são religiões, igrejas, padres, pastores, deputados, fiéis e quaisquer outros membros do “Clero” e instituições religiosas transformando os altíssimos ensinamentos do Livro das Sagradas Escrituras em interpretações amedrontadoras que transformam todo o Amor de Deus, no próprio Diabo: “Te dou o livre arbítrio, mas se não me amar eu te castigo por toda eternidade”, “Aceite Jesus Cristo por amor, mas se não aceitar nunca terá o Reino de Deus”, “Esta igreja é a verdade, todas as outras (inclusive outras cristãs) são pecadoras e mentirosas”... e por aí se segue a lista de ameaças evangelizadoras.
Eis que Reino de Deus está dentro de nós. Ele não está em algum lugar distante e nem em um futuro indeterminado.
"Se o Reino de Deus está dentro de nós, por que não O percebemos?" "Acredito que a melhor explicação pode ser encontrada na parábola da pérola no lago. É mais ou menos assim:
No fundo de um lago, de água cristalina, há uma pérola de valor inestimável. Entretanto, para que a pérola possa ser vista da superfície, é indispensável que as águas estejam tranquilas; se estiverem agitadas pelo vento, a pérola continuará no mesmo lugar, mas não poderá ser vista. Da mesma forma que não dá para enxergar através das águas agitadas, não dá para perceber o Reino de Deus através de nossas mentes agitadas. Apenas quando as águas serenam, a pérola pode ser vista. Da mesma forma, apenas quando a mente e o coração forem serenados, o Reino de Deus, que é a mais valiosa entre todas as pérolas, poderá ser percebido.
O Livro das Sagradas Escrituras nos diz que o Reino de Deus (ou Verdade) é o porto seguro contra todas as tribulações da vida; lá estão a Paz, o Amor e a Felicidade Eterna, tesouros que ladrão nenhum pode roubar, nem mesmo o maior de todos os ladrões: a morte material.
O Reino de Deus está dentro de nós. Esta grande Verdade nos foi revelada e, se Ela não nos libertou até hoje, é porque não nos dedicamos com determinação inabalável à espiritualidade e continuamos acreditando que mentiras (relatividades e falsas interpretações) são verdades e vice-versa.
Antes de tomarmos qualquer palavra, por mais credibilidade que tenha quem a pronunciou, busquemos analisar. Busquemos sempre refletirmos em calma e paz sobre nós mesmos. Só assim podemos, de fato, alcançar o Reino de Deus que está dentro de nós.


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Lições


O artigo de hoje é direcionado e pessoas como eu: que independente da idade, busca seriamente desenvolver-se profissional e pessoalmente, buscando inovações e tem como um sonho – meta tornarem-se extremamente bem sucedidos.
Se você é uma dessas pessoas ambiciosas, dinâmicas e que não tem medo de arriscar, como eu, nós talvez tenhamos algo em comum para compartilhar.
De alguns anos para cá, venho me preparando para algo grandioso. Venho me abdicando dos prazeres momentâneos de uma pessoa com a minha idade como festas, noitadas, irresponsabilidades, happy hour com os amigos na sexta-feira, etc  e venho me dedicando ao estudo, experiências profissionais, comprometimento sério com meus objetivos e autoconhecimento.
Posso dizer que nos três últimos anos que se passaram tudo isso foi mais intenso e eu pude aprender através das conquistas e principalmente dos dissabores algumas lições que, após entendê-las pude crescer e me desenvolver muito mais rápido e de forma firme e prudente.

1-      Você receberá um corpo.
Goste dele ou não; mas será o único que você terá nessa vida.

Quem diz que a aparência não importa e que ninguém repara em você, está mentindo. Mas você tem apenas UM corpo e até o momento, não tem como fazer com que isso mude. Aceite ele da maneira que for e se não gostar, faça o que tiver a seu alcance para melhorá-lo na medida que achar necessário.

2-      Você aprenderá lições. 
Você entrará numa escola informal chamada Vida. Cada dia nessa escola você terá a oportunidade de aprender lições. Você poderá gostar das lições ou achá-las estúpidas ou irrelevantes. Seja o que achar delas, APRENDA!


3-       Não existem erros, apenas aprendizados.
Crescimento é um processo de tentativa, erro e experimentação.  Os experimentos “falhos” desempenham um papel tão ou mais importante do que os experimentos que “dão certo.” Quando se falha, dói e isso não há dúvidas. Mas só se cresce quando se erra e se aprende com as falhas. Caso o contrário, não crescerá.


4-      A lição é repetida, até que seja aprendida.
A lição será apresentada a você de diversas formas diferentes até que você aprenda. O tempo que você tomará para aprender depende apenas de você. Somente então você poderá seguir para a próxima lição.
Não existe  coisa mais estúpida do que uma pessoa dizer “EU SEMPRE FUI ASSIM E NUNCA IREI MUDAR.Se você permanece sempre o mesmo, cometerá sempre os mesmos erros e estas lições serão repetidas por toda a vida.


5-      As lições não acabam.
Não há uma parte da vida que não há lições. Se está vivo, existem lições a serem aprendidas. E isso eu vejo ao analisar a mim e à pessoas mais velhas que me servem de referência.


6-      “Lá” não é melhor do que “Aqui”.
Quando seu “Lá” se tornas “Aqui”, você imediatamente verá outro “Lá” que novamente parecerá melhor do que “Aqui”. 
Busque sempre chegar lá e queira sempre crescer; isso é essencial para o crescimento. Mas, não se esqueça que o que fez você chegar até aqui, é fruto de conquistas e aprendizados passados, e que o seu “Aqui”, também já foi o seu “Lá”. Seja humilde e reconheça todas as vitórias já alcançadas mesmo que não se encontre satisfeito no momento.


7-      Os outros são apenas espelhos de você.
Você não poderá amar ou odiar algo sobre alguém a não ser que este algo reflita um elemento que ame ou odeie em você mesmo.


8-      O que você faz da sua vida, depende de você.
Você receberá todas as ferramentas e recursos que precisa para suas lições, o que fará com estes é escolha sua. E isso determinará o seu caminho. Tenha sempre em mente que aquilo que você não enfrenta, acaba por se tornar o seu próprio destino.


9-      As respostas estão dentro de você.
As respostas para as provas da vida estão dentro de você. Tudo que precisa fazer é procurar, prestar atenção em si mesmo e acreditar.


10-   Ouça os mais experientes e mais velhos.
É verdade que muitas vezes dizemos para nossos pais, avós e pessoas mais velhas: “Você não sabe nada.” 
E isso é pura prepotência da juventude. Acredite, seus avós e seus pais sabem muito mais e tem muito mais experiência na vida do que você pode imaginar. Ouvi-los e compreender suas lições são um atalho para o desenvolvimento.


11-   “Você poderá pensar que “consegue” ou que “não consegue”; em ambos os casos você estará correto.
Alguém, alguma vez, falou isso. 
Eu afirmo por experiência e por análise: É VERDADE!

sexta-feira, 5 de abril de 2013

10 PASSOS PARA INICIAR SUA TRAJETÓRIA DE INVESTIDOR


Por Dr. Edson Fernandes

1° PASSO: ENTENDA CLARAMENTE E APRENDA A USAR A SEU FAVOR O PRIMEIRO PODER SOBRENATURAL INERENTE A TODO INVESTIDOR DE SUCESSO

Existem dois poderes sobrenaturais comuns em todo investidor de sucesso, que se forem desenvolvidos farão toda diferença para sair do lugar, ser eficaz e também chegar lá.
O primeiro poder sobrenatural seria o desejo. O desejo de aumentar o patrimônio. O desejo de aumentar a renda mensal. O desejo de ter recursos suficientes para ajudar o próximo. O desejo de formar um bom volume de recursos para poder se aposentar com segurança e tranquilidade. E muito mais do que querer ficar rico, é o desejo de poder fazer o que as pessoas ricas fazem.
O 1º passo é desejar ardentemente ser um investidor de sucesso!

2° PASSO: ENTENDA CLARAMENTE E APRENDA A USAR A SEU FAVOR O SEGUNDO PODER SOBRENATURAL INERENTE A TODO INVESTIDOR DE SUCESSO

O segundo poder sobrenatural seria a força de vontade para não fazer certas coisas que atendem a desejos imediatos, mas tornam o desejo de ser investidor cada vez mais inalcançável, e o leva para cada vera mais longe.
É o exemplo do poder sobrenatural na força de vontade de alguém que opta por andar em um carro mais simples agora, para colocar o seu rico dinheirinho em algo que vai fazer o valor crescer (não apenas guardar, pois isso não é suficiente), ao invés de pagar o preço de três carros no financiamento, levar somente um carro para casa, e ao final de quatro ou cinco anos, depois de ter pago três carros, possuir somente um, e que vale a metade do que valia quando era novo.
O aspirante a investidor deve entender que é muito mais interessante arriscar o valor que perderia no carro do exemplo acima, aplicando em algum ativo (veremos o que é este ativo no próximo passo), mesmo que seja um ativo arriscado, mas que se der certo vá trazer grandes lucros, do que gastar com troca de carro e juros bancários na certeza absoluta de que se vai perder dinheiro.
A conclusão a que se chega, é que MAIS VALE A DÚVIDA DE GANHAR DO QUE A CERTEZA DE PERDER.
(Para saber mais sobre os 2 poderes sobrenaturais, acesse http://edsonfernandestb.blogspot.com.br/2013/03/os-2-poderes-sobrenaturais-do-investidor.html)

3° PASSO: ENTENDA QUE ECONOMIZAR DINHEIRO E FAZER ALGO PARA AUMENTAR O SALÁRIO É IMPORTANTE, MAS SÓ ISSO NÃO É SUFICIENTE

A força de vontade citada no passo anterior precisa ser realmente desenvolvida, porque é neste ponto que a maioria das pessoas falha! Isso mesmo: a força de vontade para NÃO COMPRAR certas coisas que desejamos precisa ser muito maior que a vontade consumista para COMPRAR tudo que vemos pela frente.
Esta força de vontade para não fazer certos gastos ou compras que não sejam absolutamente necessárias ou que sejam adiáveis, nos leva a economizar dinheiro. Junto a isso, ganhamos dinheiro com o fruto do nosso trabalho ou prestação de algum serviço que fazemos, o que nos possibilita aumentar o salário e juntar recursos, sendo que tudo isso é muito bom e importante, mas não é suficiente.
Economizar dinheiro e guardar, não é suficiente. Muito mais que ter o dinheiro guardado ou recebendo juros módicos que no máximo manterão o poder de compra atualizado, é necessário fazer com que o nosso dinheiro ou capital aumente a partir dele mesmo. Para que nosso capital cresça como uma árvore plantada em terra fértil, que muito mais do que ficar viva vai crescer, ficar forte e produzir frutos (lucro), é necessário investir bem, e isso só vai ser possível investido em ativos, que é o que veremos no próximo passo.

4° PASSO: APRENDA A DIFERENCIAR ATIVO E PASSIVO

A maioria das pessoas sonha com uma casa própria e um carro na garagem, pensando que estas coisas seriam um investimento e que isso seria um ativo, o que seria um entendimento correto dentro de uma visão contábil propriamente dita.
Bom, dentro da visão do investidor de sucesso, nenhuma destas coisas pode ser considerada um ativo, mas um passivo que gera despesas e custos (EX.: IPTU,IPVA, REFORMA, PINTURA, MANUTENÇÃO, ETC.), exceto se estiverem fornecendo algum tipo de renda residual, como aluguel, dividendos ou outro tipo de ganho financeiro, e que isso não seja a atualização monetária do valor do bem, propriamente dita (EX.: IMÓVEL PARA ALUGAR, VEÍCULO PARA ALUGAR, VEÍCULO PARA TAXI, VEÍCULO PARA FRETE, ETC.).
Este deve ser o entendimento do investidor de sucesso a respeito de ativo e passivo, como também ensina o Mestre Robert Kiosaky em seu best seller PAI RICO, PAI POBRE.


5° PASSO: PARE DE GASTAR COM PASSIVO E COMECE A INVESTIR SOMENTE EM ATIVO

Como vimos no passo anterior, para conseguir chegar lá e se tornar um investidor profissional e de sucesso, é necessário parar de colocar dinheiro em passivo, que é tudo aquilo que nos traz gastos ou despesas e não nos oferece ganho de capital (exemplo: casa, carro, roupas, bens de uso, etc., exceto se for para alugar ou revender com lucro) e começar a investir em ativo, que seria tudo aquilo que nos oferece ganho de capital ou lucro (exemplo: imóvel para vender ou alugar, ações, negócios, empresas, bens para revenda, etc., enfim, tudo que for para alugar, revender com lucro ou obter dividendos).
A partir do momento que obtenha um bom volume de ativos, o investidor passa a ter uma renda residual provinda destes ativos, ou seja, passa a ter uma renda mensal que não vem do seu suor nem da correção do valor investido, mas um ganho real de capital, e aí sim, desta renda residual, o investidor poderá se dar ao luxo de gastar por prazer com o passivo que desejar, sem pesar na consciência por saber que passivo só trás despesa e prejuízo. (Para saber mais sobre a diferença entre ativo e passivo, leia PAI RICO, PAI POBRE, de Robert Kiyosaki)

6° PASSO: ENTENDA QUE UM DE VOCÊS: OU VOCÊ OU O SEU DINHEIRO, SEMPRE TERÁ QUE TRABALHAR

Existe uma máxima citada por Roberto Shinyashiki em um dos seus trabalhos, que diz que o dinheiro é um ótimo empregado, mas é um péssimo patrão.
E podemos ir mais longe, pegar emprestada a máxima citada pelo Roberto e adaptar para “O DINHEIRO É UM ÓTIMO ESCRAVO, MAS É UM PÉSSIMO SENHOR”.
É isso mesmo! Ter o dinheiro trabalhando para nós é muito melhor que ter um empregado, pois para o empregado temos que pagar salário e todas as verbas trabalhistas, quando o dinheiro pode trabalhar de graça para nós, vinte quatro horas por dia, por exemplo, quando usamos o dinheiro para comprar ações de uma empresa, que vai render lucros e dividendos, sem precisarmos trabalhar ou ter alguém diretamente trabalhando para nós.

7° PASSO: PARA SER UM INVESTIDOR DE SUCESSO, PARE DE PENSAR QUE TER DINHEIRO É PECADO, PORQUE NÃO É

Por medo de não saber o que fazer ao ter dinheiro ou para justificar a incapacidade de não ter, muitas pessoas escolhem acreditar no velho jargão mentiroso que diz que “o dinheiro seria a raiz de todos os males”, como se o dinheiro fizesse alguma coisa sozinho sem alguém para carregá-lo e quando até a Bíblia diz que é o “amor ao dinheiro”, a raiz de todos os males. (1 Timóteo, 6:10).
Veja bem, é o amor ao dinheiro a raiz do mal e não o dinheiro propriamente, uma vez que o dinheiro será sempre uma grande benção se estiver nas mãos de alguém que ama as pessoas, ao invés de amar dinheiro em si.

8° PASSO: SEJA LIBERAL PARA FAZER O BEM AO INVÉS DO AVARENTO QUE PENSA QUE RECEBENDO É QUE SE DÁ, QUANDO NA VERDADE É DANDO QUE SE RECEBE

Os maiores investidores do mundo são as pessoas que mais doam dinheiro, dos quais podemos citar o americano Warren Buffett, que é no mundo todo uma das pessoas que mais doam recursos, mas eles não doam porque são investidores de sucesso, pelo contrário, eles são investidores de sucesso porque doam.
A maioria das pessoas sempre diz que quando tiver recursos vai doar, vai ajudar a família, vai ajudar os pobres, etc. e tal. Só que isso nunca vai acontecer, porque elas precisam começar a doar agora, ser liberal para fazer o bem agora, uma vez que é “dando que se recebe” e não “recebendo que se dá.”

9° PASSO: PARE DE OUVIR A OPINIÃO DE QUEM NUNCA OBTEVE RESULTADOS E COMECE APRENDER POR SI MESMO

Uma coisa que tenho ouvido de alguns gurus do marketing digital da na internet, é que o mais importante não é o pedigree que uma pessoa tenha em sua área de atuação ou profissão, mas sim os resultados que ela tenha obtido, e isso certamente não vale apenas para o marketing digital, mas também vale para quem deseja se tornar um investidor.
Por isso, aprenda, acumule potencial, pesquise, ouça uma segunda, terceira ou quarta opinião, mas no final decida por você mesmo, sempre atentando a qual o nível de risco está disposto a correr, e com a consciência de que o risco é inversamente proporcional ao tamanho do retorno, ou seja, quanto mais pressa eu tiver para obter resultados, maior será o risco que precisarei correr, e ao contrário, quando mais tempo eu permitir que meu investimento leve para dar resultado, menor será o risco que precisarei impor ao meu investimento.
Enfim, procure utilizar os passos que já tenham sido seguidos por pessoas que tiveram resultados. Não confie no corretor de valores ou no corretor de imóveis que quer te vender ações ou um imóvel qualquer, exceto se ele mesmo já possui uma grande quantidade de dinheiro ou de imóveis, que ele mesmo ganhou com isso, e esteja te mostrando o mesmo caminho a trilhar, pois se ele já fosse um investidor de sucesso não seria um corretor empregado de uma empresa ou corretora qualquer.

10° PASSO: SEJA PERSISTENTE E NÃO DESISTA NA PRIMEIRA DIFICULDADE QUE TIVER

Você provavelmente não vai obter tudo que deseja no primeiro investimento que fizer, pois além de se preparar, existem muitas variáveis para que você de se de bem.
Você pode até dar sorte e lucrar tudo que precisa logo de primeira, mas se for para contar única e exclusivamente com a sorte é melhor jogar na mega sena.
O que é comum entre todas as pessoas bem sucedidas com seus investimentos é o trabalho contínuo que elas fizeram. Enquanto boa parte das pessoas desiste na primeira vez, as pessoas que fazem fortuna simplesmente se preparam para o próximo passo.
Se você fizer continuamente as suas pesquisas e se manter preparado para fazer seus investimentos, o fortuna também vai chegar para você mais cedo ou mais tarde.

Autoria: Dr. Edson Fernandes. Fundador e Diretor-presidente da Efe Brasil. Advogado, ex-membro da Comissão de Direitos do Consumidor da OAB-SC, sub-seção de Tubarão. Bacharel em Direito pela Universidade do Sul de Santa Catarina, Pós- Graduado em Direito Constitucional pela Universidade Anhanguera de São Paulo. MBA Executivo Empresarial pela Escola Superior Aberta do Brasil, expert em seguros e Network Marketing, com mais de vinte anos de experiência em seguros e produtos financeiros. 

quinta-feira, 7 de março de 2013


Na constante lapidação interior para nos tornarmos retos, honrados e de bons costumes, muitas vezes esquecemos que, para tanto, nem sempre se deve apenas acrescentar coisas boas e desbastar o que há de ruim; deve-se também silenciar, compreender e muitas vezes desprezar o que vem de fora.
É bastante comum, durante nosso dia a dia, sermos injuriados e ofendidos. Diversas vezes são pessoas distantes que o fazem e, quando são estas, fica de certa maneira fácil desprezar o insulto e prosseguir sem nenhum sentimento de que se foi ofendido. Muitas vezes não é necessário nem mesmo uma compreensão da ofensa.  Simplesmente ignoramos.
O verdadeiro teste de lapidação interior vem quando a ofensa é proferida por alguém próximo: pais, filhos, pessoas queridas, pessoas que se amam, etc. Este sim precisa de uma verdadeira análise, silêncio, compreensão e desprezo.
Dizem que são sábios ou santos aqueles que conseguem verdadeiramente não se estremecerem com tais injúrias. Para desprezá-las não é preciso ser santo ou sábio, mas sim sermos tão sensatos que possamos dizer para nós mesmos:
“Mereci ou não estas coisas que me acontecem? Se mereci, não é ofensa, é julgamento. Se não mereci, aquele que está a ser injusto comigo, deveria envergonhar-se disso.”

Caso estejamos sendo injustamente injuriados, devemos compreender o que se passa no coração da pessoa próxima que nos ofende. E isso me lembra muito um trecho do livro “Humilhados e Ofendidos” de Fiodor Dostoievki:
“Com que frequência caminhei no quarto de um lado para o outro, com o desejo inconsciente que alguém me insultasse ou proferisse alguma palavra que eu pudesse interpretar como um insulto, para que eu desabafasse a minha raiva em alguém. É uma experiência muito simples que acontece quase diariamente, e ainda para mais quando existe algum outro segredo, uma aflição no coração, para o qual se deseja dar uma expressão verbal mas que não se consegue.”

E por fim devemos nos silenciar e reconsiderar o seguinte:
Quem te injuria, não te injuria. Quem te agride, não te agride. Quem te ultraja, não te ultraja. Então quem te injuria, agride ou ultraja? O juízo, o julgamento, a sentença de quem assim procede contigo – e também a tua opinião sobre o ato de que foste vitima. Assim, pois, quando alguém provocar a sua ira, sabe que a tua opinião é que irado te torna.
 Sendo assim, não te precipite e doma suas ideias. Pois uma coisa é certa: se ganhares tempo e pausa a fim de ponderar o acontecido - então, facilmente, será senhor de ti mesmo. 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013


"Estive refletindo sobre o que faz com que pessoas não aproveitem as oportunidades que surgem diante delas.

O primeiro motivo é a conformidade. Aceitar passivamente a condição atual, sem aspirar uma mudança é uma delas. "O homem não foi feito para voar. Ele voa porque é teimoso", é o que meu pai (engenheiro aeronáutico) diz. Essa teimosia em não aceitar o que nos é imposto é uma centelha que dispara um processo de desejar novos ares. Tenha um forte desejo de mudança e você encontrará o combustível para essa jornada. Sonhe alto!

O segundo motivo é a descrença. Não acreditar que seja possível vai mantê-lo na sua situação atual. Se você tiver uma fé inabalável, você terá a chama que vai iluminar o seu caminho para o sucesso.

O terceiro motivo é o medo do erro, medo do fracasso. O medo é natural, pois age como um instinto de preservar nossa segurança, mas se mal compreendido, esse medo será o mesmo que paralizará nossas iniciativas. Errar é algo natural e faz parte do processo de aprendizado. Entenda isso e lide bem com isso. Aprenda a errar e aprenda como tirar proveito do erro para evitá-lo novamente. O maior fracasso é não tentar. Você não pode ser um vencedor tendo medo de errar.

O quarto motivo é a falta de compromisso. Assumir compromissos e perseverar no cumprimento deles é fundamental para a obtenção do sucesso. Muitas pessoas falham aqui, pelo simples fato de acreditar que as dificuldades são maiores do que elas próprias. Tenha uma visão de sua própria grandiosidade e os obstáculos parecerão bem menores do que seriam se você se achar incapaz de superá-los.

O quinto motivo é a impaciência. Não saber esperar a chegada faz com que brote um sentimento de frustração e essa frustração abala a crença e o compromisso. Tudo leva um tempo para se materializar. Olhe para seu objetivo e olhe para o progresso alcançado. Certifique-se que esteja ocorrendo progresso e o resto será uma questão de tempo apenas.

O sexto motivo é o despreparo. A sorte só favorece aos mais preparados. Ayrton Senna dizia: "Eu tenho muita sorte. Toda vez que eu treino mais, vencer a corrida fica mais fácil".

Escolha ser um vencedor, ainda que a jornada seja difícil, pois isso é muito melhor a sujeitar-se a uma vida medíocre. O saboroso prazer da vitória é reservado para quem compreende esses ensinamentos.

Viver é realizar nossos sonhos, ou do contrário seria sobreviver."

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A Satisfação do Vício


“Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei escravizar por coisa alguma.” 
(I Cor.6,12)

Isolemos as consequências apenas para teor de reflexão; podemos notar que todos os homens possuem, de fato, o livre-arbítrio e assim podem fazer de si o que bem entenderem, quando quiserem, onde quiserem e da maneira que lhe for mais prazerosa. Somos livres e por assim sermos buscamos, por natureza, aquilo que mais no dá prazer da maneira mais rápida possível a fim de satisfazer a vontade que de alguma forma se introduziu em nosso pensamento e espírito. 
Cada indivíduo busca essa satisfação de maneiras e meios específicos e diversos a cada um, correspondentes à vontade latente implícita de sentir prazer. 
A busca do prazer, que está presente em todos os homens, por sua vez se torna cada vez mais intenso. Diferente da fome, que quando saciada, cessa; a busca do prazer cresce. 
E na maioria das vezes as maneiras pelas quais se busca saciar essa vontade gera um prazer temporário, fazendo com que o indivíduo busque mais, em maior quantidade e em maior intensidade satisfazer sua vontade. E por ser livre, muitas vezes - para não dizer a maioria delas - o indivíduo não se controla e o faz, agravando mais ainda esse ciclo de progressões aritméticas. 
O que, em início, era apenas prazer, agora, por falta do controle da vontade, se torna um vício. 
Desta maneira, para provar que é livre, o homem torna-se escravo dos vícios.