Empreendedor é o termo utilizado para qualificar, ou especificar,
principalmente, aquele indivíduo que detém uma forma especial,
inovadora, de se dedicar às atividades de organização, administração,
execução; principalmente na geração de riquezas, na transformação de
conhecimentos e bens em novos produtos – mercadorias ou serviços;
gerando um novo método com o seu próprio conhecimento. É o profissional
inovador que modifica, com sua forma de agir, qualquer área do
conhecimento humano. Também é utilizado – no cenário econômico – para
designar o fundador de uma empresa ou entidade, aquele que constroi tudo
a duras custas, criando o que ainda não existia.
Os estudos na área do empreendedorismo mostram que as características
do empreeendedor ou do espírito empreendedor, da indústria ou da
instituição, não é um traço de personalidade. Para Meredith, Nelson e
Nech (apud UFSC/LED
2000 p. 51) “Empreendedores são pessoas que têm a habilidade de ver e
avaliar oportunidades de negócios; prover recursos necessários para
pô-los em vantagens; e iniciar ação apropriada para assegurar o sucesso.
São orientadas para a ação, altamente motivados; assumem riscos para
atingirem seus objetivos”.
O empreendedor tem um novo olhar sobre o mundo à medida que presencia
a evolução. Valoriza suas experiências, valoriza seu valor, tomando
decisões e decisões acertadas. Abre novas trilhas, explora novos
conhecimentos, define objetivos e dá o primeiro passo. De acordo com
Gerber (1996), o século XVIII foi marcado por grandes modificações nos processos industriais. A revolução industrial teve início no século XVII,
se caracterizando pela mudança dos processos produtivos que eram feitos
manualmente e passaram a ser feitos por máquinas. Essa época modificou
ou transformou os meios de produção, as relações econômicas, as relações
sociais e as relações culturais. Como conseqüência aconteceu a divisão
do trabalho, a produção em série e a urbanização. O homem passou a ser
visto como uma máquina produtiva e não como gente (Leite, 2000).
Procurando cada vez mais a eficácia, surgiram os grandes pensadores
aliados aos interesses dos empresários. Cenários com novas estratégias.
Falase em marketing
e relações humanas. As idéias de Taylor imperam, porém o consumidor se
faz ouvir, surgindo a segmentação do mercado de Sloan: a diversidade,
modelos específicos para usuários diferentes. Ela foi colocada em cheque
com o mundo da informática, com a nova visão de mundo. Ouviu-se, então,
Peter Drucker, considerado o pai da gestão. Colocou-se de lado o
mecanicismo e surgiu a preocupação com o indivíduo. Descobriu-se que,
para o bom desempenho, auto-estima é vital. Com as tecnologias de
informação, o homem passa a ser o centro das atenções.
Hoje, fala-se do “Capital Intelectual” que nada mais é do que:
conhecimento, experiência, especialização. Ferramentas ou estratégias
utilizadas para se ter sucesso e ser competitivo. A mão-de-obra passa a
ser cabeça-de-obra. É o conhecimento e a capacidade gerando novas
idéias. O foco está nas pessoas. Assim, o perfil do profissional de
sucesso que lidera suas concepções e suas atitudes está em pessoas que
conseguem harmonizar esforços individuais ou coletivos e que criam algo
novo e criativo.
Segundo Leite(2000), nas qualidades pessoais de um empreendedor, entre muitas, destacam-se:
a) iniciativa;
b) visão;
c) coragem;
d) firmeza;
e) decisão;
f) atitude de respeito humano;
g) capacidade de organização e direção.
Traçar metas, atualizar conhecimentos ser inteligente, do ponto de vista
emocional, conhecer teorias de administração, de qualidade e gestão,
são mudanças decorrentes da globalização e da revolução da informação. O
empreendedor deve focalizar o aprendizado nos quatro pilares da
educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e
aprender a ser, e com isso, ser capaz de tomar a decisão certa frente à
concorrência existente. Novas habilidades vêm sendo exigidas dos
profissionais para poderem enfrentar a globalização com
responsabilidade, competência e autonomia.
Buscam-se profissionais que desenvolveram novas habilidades e
competências, com coragem de arriscar-se e de aceitar novos valores,
descobrindo e transpondo seus limites. O futuro é cheio de incertezas,
por isso, é preciso refletir sobre: habilidades pessoais e
profissionais; criatividade; memória; comunicação; como enfrentar este
século. Diferenciar-se dos demais, revalidar seu diploma pessoal e
profissional, rever convicções, incorporar outros princípios, mudar
paradigmas, sobrepor idéias antigas às novas verdades, este é o perfil
do profissional que, trocando informações, dados e conhecimentos, poderá
fazer parte do cenário das organizações que aprendem, das organizações
do futuro. São mudanças socioculturais e tecnológicas que fazem repensar
hábitos e atitudes frente às novas exigências do mercado.
Conquista-se a autonomia profissional quando se é perseverante, determinado, aprendiz, flexível e quando se tem:
- Positividade
- Organização
- Criatividade
- Inovação
- Foco
Essas qualidades ajudam a vencer a competitividade dos tempos
modernos. Pela experiência pode-se afirmar que a maioria das pessoas, se
estimuladas, podem desenvolver habilidades empreendedoras. Ouve-se e
fala-se que o empreendedor precisa ter visão. Visão pessoal. Uma visão
que vem de dentro. A maioria das pessoas tem pouca noção da verdadeira
visão, dos níveis de significado. Metas e objetivos não são visão. Ser
visionário é imaginar cenários futuros, utilizando-se de imagens
mentais. Ter visão é perceber possibilidades dentro do que parece ser
impossível. É ser alguém que anda, caminha ou viaja para inspirar
pensamentos inovadores.
Esse enfoque se volta à disposição de assumir riscos e nem todas as
pessoas têm esta mesma disposição. Não foi feito para ser empreendedor
quem precisa de uma vida regrada, horários certos, salário garantido no
fim do mês. O empreendedor assume riscos e seu sucesso está na
“capacidade de conviver com eles e sobreviver a eles” (Degen, 1989). Gerber (2004), apresenta algumas diferenças dos três personagens
que correspondem a papéis organizacionais, quais sejam:
a) o Empreendedor, que transforma a situação mais trivial em
uma oportunidade excepcional, é visionário, sonhador; o fogo que
alimenta o futuro; vive no futuro, nunca no passado e raramente no
presente; nos negócios é o inovador, o grande estrategista, o criador de
novos métodos para penetrar nos novos mercados;
b) o Administrador, que é pragmático, vive no passado, almeja ordem, cria esquemas extremamente organizados para tudo;
c) o Técnico, que é o executor, adora consertar coisas, vive
no presente, fica satisfeito no controle do fluxo de trabalho e é um
individualista determinado.
É importante destacar no pensamento de Gerber (2004) o fato dos três
personagens estarem em eterno conflito, sendo que ao menor descuido o
técnico toma conta, matando o visionário, o sonhador, o personagem
criativo que está sempre lidando com o desconhecido. Os riscos fazem
parte de qualquer atividade, sendo necessário aprender a administrá-los,
pois eles são um dos fatores mais importantes que inibem o surgimento
de novos empreendedores. Um outro fator inibidor é o” capital social”
que são valores e idéias que sublimemente nos foram incutidos por nossos
pais, professores, amigos e outros que influenciaram na nossa formação
intelectual e que, inconscientemente, orientam nossas vidas.
Dessa forma, um pai engenheiro desperta no filho o ideal de seguir a
mesma carreira, militares, pilotos, esportistas, até pessoas que
raramente vão vislumbrar ou ter interesse numa carreira de empreendedor
exercem sua influência na formação das pessoas. É de se considerar,
porém, que a avaliação mais objetiva do preparo para empreender é a
percepção que a pessoa tem de si própria, refletindo na sua
autoconfiança. Com o potencial empreendedor também isso acontece. O que
se aprende na escola, nas pesquisas, nas observações, vai se acumulando.
O preparar-se para ser empreendedor, portanto, inicia-se com o domínio
que se tem sobre tarefas que se fazem necessárias, o próprio
desenvolvimento da capacidade de gerenciamento. O que falta, na verdade,
é motivação para uma tomada de decisão para se tornar um empreendedor.
Decisões tomadas no cotidiano são inúmeras. Os processos de decisão
nem sempre são simples, objetivos e eficientes como deveriam ser pois,
se a intuição está de um lado; a análise racional está do outro.
Descrevem-se aqui os oito estilos de decisão, relatados por Cohen,(2001):
- Intuitivo: tenta projetar o futuro, com perspectiva ao médio e do longo prazo, imaginando o impacto dessa ação.
- O planejador: situa-se onde está e para onde se deseja ir,
com planejamento e tendo um processo de acompanhamento, adequando à
realidade sempre que for necessário.
- O perspicaz: diz que além da percepção é necessário conhecimento.
- O objetivo: sabe qual o problema a ser resolvido.
- O cobrador: tem certeza das informações, vê a importância de medir e corrigir quando o resultado não foi o decidido.
- O mão –na–massa: envolve-se pessoal e diretamente, acredita em grupos para estudos multidisciplinares.
- O meticuloso: junta opiniões de amigos, especialistas, funcionários, tentando se convencer da solução a encontrar.
- O estrategista: decide cumprir sua estratégia de crescimento,
tendo percepção do que resolver. Diagnostica o problema para encontrar a
solução e sua resolução com eficácia.
A decisão é de cada um. Interagir, refletir, deixar a cada um o
momento de uma descoberta e desenvolvendo habilidades específicas para o
sucesso da sua escolha é de responsabilidade única e exclusiva.
É preciso, no entanto, ser registrado que, no contexto
empresarial, essas características podem se desenvolver e atuar de forma
positiva ou negativa. É a personalidade do empreendedor que fará o
impacto decisivo para o sucesso.
Para ser bem sucedido em qualquer coisa, é preciso crescer. E é por isso, que eu e outras milhares de pessoas fazem parte deste grupo empreendedor de Network Marketing chamado Brio, onde damos suporte uns aos outros nos auxiliando durante essa fase de crescimento moral, ético, profissional, pessoal e de personalidade, buscando sempre a excelência e o sucesso.
Eu sou Agel,
Eu tenho BRIO.